Pessoas em situação de rua em Sete Lagoas: comerciantes e moradores do bairro Santa Luzia sofrem com omissão da Prefeitura
Pessoas em situação de rua em Sete Lagoas: população do Santa Luzia sofre com omissão da Prefeitura
Sete Lagoas volta a enfrentar o drama das pessoas em situação de rua, que vêm causando prejuízos recorrentes a comércios e espaços públicos, sem que a Prefeitura apresente soluções efetivas. No último sábado, 25 de outubro, um homem ateou fogo em papéis na porta da Barbearia do Tiriza, localizada na Rua Néstor Fóscolo, no bairro Santa Luzia, dando sequência a uma série de episódios que têm colocado comerciantes e moradores preocupados com a segurança pública.
Bruno Tiriza, proprietário da barbearia, revela a frustração de quem já perdeu a conta de quantas vezes acionou as autoridades locais. “Logo após o fato, os andarilhos são liberados. Muito difícil, já denunciamos, já fizemos de tudo, mas não adianta não”, desabafa. A falta de ação concreta das autoridades municipais deixa claro o descaso da gestão pública com a segurança e o bem-estar da população.
O comércio local já sofreu com consequências ainda mais graves. Em junho deste ano, o salão Spaço Silê, que fica na mesma rua, foi incendiado e só conseguiu reabrir meses depois, graças a uma campanha de reconstrução promovida pela própria comunidade. Não apenas os estabelecimentos sofrem: a entrada da Paróquia de Santa Luzia também é frequentemente alvo de vandalismo e descuido, demonstrando que a negligência vai além do comércio e afeta toda a comunidade.
Especialistas em políticas sociais e segurança afirmam que situações como essa só tendem a se agravar enquanto a Prefeitura não assumir responsabilidade e implementar medidas efetivas de assistência social e fiscalização efetiva. Até lá, moradores e comerciantes seguem à mercê de episódios de violência urbana que poderiam ser prevenidos.
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